quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Personalidades dos políticos - modelo 1

Em dias em que o certo é desvalorizado em detrimento do que é favorável, reitero que não se pode manter certa dignidade sem o pulso devido,e a força proveniente do comprometimento com a verdade e com atitudes que dignificam os valores reais de uma justa sociedade.
Acho intragável a falta de lisura, mas ainda pior são aqueles que confortavelmente colocam-se em cima do muro, sem nunca ter escolhido efetivamente um lado adequado para estar, aquele que te da " tapinha" nas costas para conseguir o que quer , promete coisas que nunca irá cumprir e, obviamente, como todo ser sem pulso e desprovido de determinação cujo caráter torna-se dúbio, será manipulado por alguém.
Esse tipo de gente sempre será massa de manobra, e efetivamente não terá grandes feitos vinculados ao seu nome, e será sempre aquele ser mediano que encontrou na política uma maneira de disfarçar sua real mediocridade , e atrás de um cargo eletivo, todos percebem no fundo que nada disse, nada fez e nada fará além do "sim" ou " não " ditado por aqueles que efetivamente mandam e determinam o que o tal boneco de ventríloquo deve falar.
Triste sina efusiva que nos faz representar por quem de fato, nada faz e do muro desce ás vezes, e corre de lá pra cá,em zig zag incapaz de escolher o lado a se posicionar, pois a escolha traz consigo a responsabilidade e a coragem de encarar seu oponente, e de peito aberto escolher o seu lugar, impossível para o ser mediano pois coragem requer determinação e só os fortes a possuem, então ele volta pra cima do muro desesperado por ouvir a próxima ordem a ser seguida, e repetí-la com a maestria eloquência de seu ventríloquo e confortavelmente olhar a todos com o olhar opaco e estagnado cujo brilho é imposto pelo verniz que combina com a sua cara de pau que nunca teve nada de real a acrescentar.
Torcemos pelo final do espetáculo quando o ventríloquo o acondicionará na caixa e o show findará sem os aplausos, no silêncio sepulcral da plateia que nada tem a comemorar.
Ana Maria Vavassori


Nenhum comentário:

Postar um comentário