Ontem na hora do almoço conversava com meu pai e minha filha sobre política como fazemos sempre, e como sempre falamos de história e muitas outras coisas que permeiam nossas conversas quando estamos os três juntos.
Nenhum lugar no mundo seria tão bom e eficaz do que quando vivenciamos esses momentos e assim como eu, minha preciosa adora ouvir a experiência de vida de meu pai.
Eu sempre me encantei com a perspicácia de meu pai que observa sabiamente a vida, quando nos conta histórias da época em que era caminhoneiro pelas estradas desse nosso país , quando as estradas eram tortuosas e como meu pai lembra detalhadamente dos fatos políticos vivenciados que lemos nos livros de história, meu nono Giuseppe e me avô Alberto partiram cedo mas lembro das coisas que me contavam , e fico duplamente feliz por ouvir meu pai e ver os olhinhos brilhantes de curiosidade da minha filha desde pequena, quando escuta o avô falar ... Ontem ela terminou o almoço dizendo :
"- eu Aprendo mais com meu avô do que nas aulas de história "
Não desmerecendo os professores, mas isso não tem dinheiro no mundo que pague e eu valorizo isso que chamamos de valores de família, coisa que anda meio fora de moda e que anda em falta por aí ,mas aqui temos de sobra e esse é o caminho .
Ana Maria Vavassori
O que seria de cada um de nós sem todas nossas histórias de amor? Sem cada sobressalto, sem cada emoção vivida ? Não importa se chegou ao fim, ou como chegou , importa o que foi vivido , o que foi sentido, isso fica na nossa história e gravado na pele como digital única de cada ser. E lá no fundo a cada lembrança nós vem aquele sorriso de canto de boca, dados por quem já sentiu-se amado e desejado por um instante indivisível qualquer . Ana Maria Vavassori
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