Eu sou meio estranha, sei disso, nunca fui uma menina que sonhava com príncipes e castelos encantados, eu sempre preferi livros de poesia e de matemática ou de história que era uma grande paixão também, me fascinava saber das coisas do mundo, dos costumes, da vida das pessoas e então passei a gostar das biografias .
Minha filha acha graça quando falo que nunca quis um vestido de noiva, aliás continuo não querendo, não acho a cor branca interessante para vestir. Mas sempre quis ser mãe, embora nunca quisesse me casar, o que me parecia muito mais estranho quando era menina. Não tenho nada contra o casamento e adoro a companhia masculina, mas não conseguia ser controlada, estar o tempo todo junto me parecia estranho, invasivo, lógico do ponto de vista de uma menina é meio estranho mesmo , sei lá.
Mas não digo que goste de estar só ou não, apenas não pautei minha vida pelo desejo de me casar, talvez por isso meu casamento tenha durado tão pouco aos olhos alheios, mas aos meus olhos durou o que tinha que durar, e continuo achando a melhor fase de qualquer relacionamento o namoro ... ah como é bom namorar ...
Ana Maria Vavassori
O que seria de cada um de nós sem todas nossas histórias de amor? Sem cada sobressalto, sem cada emoção vivida ? Não importa se chegou ao fim, ou como chegou , importa o que foi vivido , o que foi sentido, isso fica na nossa história e gravado na pele como digital única de cada ser. E lá no fundo a cada lembrança nós vem aquele sorriso de canto de boca, dados por quem já sentiu-se amado e desejado por um instante indivisível qualquer . Ana Maria Vavassori
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